meu dia em oração
O nosso auxílio é o Nome do Senhor, que fez o Céu e a terra
O Livro do Êxodo inicia descrevendo o ambiente em que se encontravam os filhos de Israel no Egito, quatro séculos após a morte de José. O povo hebreu se tornara numeroso e constituía, na visão dos egípcios, uma ameaça à sua segurança e estabilidade. Daí à escravidão, foi apenas um passo, que logo se concretizou.
1ª Leitura
Subiu ao trono do Egito um novo Faraó que não tinha conhecido José. Ele disse ao seu povo: «Vejam! O povo dos filhos de Israel está se tornando mais numeroso e poderoso do que nós. Vamos vencê-los com astúcia, para impedir que eles se multipliquem; do contrário, em caso de guerra, eles se aliarão com o inimigo e nos atacarão. Depois, sairão do país». Então impuseram capatazes sobre Israel, que os exploravam em trabalhos forçados. E assim construíram para o Faraó as cidades-armazéns de Pitom e Ramsés. Contudo, quanto mais oprimiam o povo, mais ele crescia e se multiplicava. Os filhos de Israel começaram a se tornar um pesadelo para os egípcios. Por isso, os egípcios impuseram sobre eles trabalhos duros, e lhes amargaram a vida com dura escravidão: preparação de argila, fabricação de tijolos, vários trabalhos nos campos; enfim, com dureza os obrigaram a todos esses trabalhos. Então o Faraó ordenou a todo o seu povo: «Joguem no rio Nilo todo menino que nascer; e se for menina, deixem viver». (Ex 1,8-14.22)
Salmo ou Hino
Não estivesse o Senhor do nosso lado quando os homens nos assaltaram… teriam nos tragado vivos! As águas espumantes chegariam ao nosso pescoço! Seja bendito o Senhor! Ele não nos entregou como presas. Fugimos vivos, como o pássaro foge da rede do caçador: a rede rompeu-se, e nós escapamos. O nosso auxílio é o Nome do Senhor, que fez o Céu e a terra! (Sl 124,1-8)
Evangelho do dia
Naquela ocasião, Jesus continuava ensinando aos doze discípulos: «Não pensem que Eu vim trazer paz à terra; eu não vim trazer a paz, e sim a espada. De fato, Eu vim separar o filho de seu pai, a filha de sua mãe, a nora de sua sogra. E os inimigos do homem serão os seus próprios familiares. Quem ama seu pai ou mãe mais do que a Mim, não é digno de Mim. Quem ama seu filho ou sua filha mais do que a Mim, não é digno de Mim. Quem não toma a sua Cruz e não Me segue, não é digno de Mim. Quem procura conservar a própria vida, vai perdê-la. E quem perde a sua vida por causa de Mim, vai encontrá-la. Quem recebe a vocês, recebe a Mim; e quem Me recebe, recebe Aquele que Me enviou. Quem recebe um Profeta, por ser Profeta, receberá a recompensa de Profeta. E quem recebe um Justo, por ser Justo, receberá a recompensa de Justo. Quem der ainda que seja apenas um copo de água fria a um desses pequeninos, por ser meu Discípulo, Eu garanto a vocês: não perderá a sua recompensa.» Quando Jesus terminou de dar essas instruções aos seus doze discípulos, partiu daí, a fim de ensinar e pregar nas cidades deles. (Mt 10,34-11,1)
Vivendo a Palavra
Jesus – que sempre desejava e transmitia a sua Paz – diz agora que não veio trazer a paz! A realidade é que a Paz de Cristo não pode ser confundida com a paz entendida pelo mundo, que se confunde com o comodismo, a preguiça, às vezes até com a covardia diante de injustiças. A Paz de Cristo se conquista com a espada usada na luta interna para vencer nossos instintos inferiores, com o combate em defesa dos irmãos discriminados, com a vivência de relações fraternas e compassivas com todos.
Oração Final
Pai amantíssimo, sabendo que Tu estás conosco, nada mais desejamos. Ensina-nos o desapego aos bens que passam, aos tesouros desta terra, e até mesmo à nossa vida. Faze-nos generosos, capazes de oferecer aos companheiros peregrinos desta terra encantada os dons que nos emprestas – fazendo-o de forma gratuita e espontânea, como nos ensinou o Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Como foi seu momento de oração?
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