meu dia em oração
O amor a Deus se manifesta no cuidado com nossos irmãos
O autor da Epístola aponta aos hebreus o ponto central da Nova Aliança: Jesus é o Cristo, o Messias prometido aos Patriarcas, anunciado pelos Profetas e esperado pelo Povo desde os tempos antigos. Ele foi ungido pelo Pai como Mediador, Sumo Sacerdote e, ressuscitado dos mortos, está assentado à direita do seu Trono.
1ª Leitura
Por essa razão, Jesus é capaz de salvar definitivamente aqueles que se dirigem a Deus por meio dele. De fato, Jesus está sempre vivo para interceder em favor deles. Por isso, Jesus é o sumo sacerdote de quem tínhamos necessidade: santo, inocente, sem mancha, diferente dos pecadores e elevado acima dos céus. Ele não precisa, como precisam os outros sumos sacerdotes, oferecer diariamente sacrifícios, antes pelos próprios pecados e depois pelos pecados do povo; porque Ele, oferecendo-Se a Si mesmo, fez isso uma vez por todas. A Lei constitui como sumos sacerdotes homens sujeitos à fraqueza humana; mas a palavra do juramento, que veio depois da Lei, constitui o Filho, que é perfeito para sempre. O ponto central de nossas explicações é este: nós temos um Sumo Sacerdote tão grande, que se assentou à direita do trono da Majestade de Deus no céu. Ele é ministro do Santuário e da verdadeira Tenda, que foi construída pelo Senhor, e não por um homem. De fato, todo sumo sacerdote é constituído para oferecer dons e sacrifícios. Daí ser necessário que também Ele tenha alguma coisa para oferecer. Se Jesus estivesse na terra, Ele nem sequer seria sacerdote, pois já existem aqueles que oferecem dons segundo a Lei. Estes, porém, realizam um serviço que é imitação e sombra das realidades celestes, conforme aquilo que Deus disse a Moisés, quando este ia construir a Tenda: «Procure fazer tudo de acordo com o modelo que foi mostrado a você sobre a montanha.» Jesus, porém, foi encarregado para um serviço sacerdotal superior, pois é Mediador de uma Aliança melhor, que promete melhores benefícios. (Hb 7,25-8,6)
Salmo ou Hino
Não queres sacrifício, nem oferta, mas abriste os meus ouvidos. Tu não pedes holocausto. Então eu digo: «Aqui estou para fazer a tua vontade». Meu Deus, eu quero ter a tua lei. Anunciei a justiça na grande assembleia, e não fechei meus lábios. Exultem e alegrem-se contigo, todos que te buscam! Os que amam a tua salvação repitam: «O Senhor é grande!» (Sl 40,7-10.17)
Evangelho do dia
Jesus se retirou para a beira do mar, junto com seus discípulos. Muita gente da Galileia o seguia. E também muita gente da Judeia, de Jerusalém, da Idumeia, do outro lado do Jordão, dos territórios de Tiro e da Sidônia, foi até Jesus, porque tinha ouvido falar de tudo o que Ele fazia. Então Jesus pediu aos discípulos que arrumassem uma barca, para Ele não ficar espremido no meio da multidão. Com efeito, Jesus tinha curado muitas pessoas, e todos os que sofriam de algum mal se jogavam sobre Ele para tocá-Lo. Vendo Jesus, os espíritos maus caíam a seus pés gritando: «Tu és o Filho de Deus!» Mas Jesus ordenava severamente para não dizerem quem Ele era. (Mc 3,7-12)
Vivendo a Palavra
Quais sentimentos levavam o povo a procurar Jesus de forma tão apaixonada? Eram variados naquele tempo, como variados são os que continuam a nos mover nos dias atuais: curiosidade, interesse pelas curas que fazia ou, quem sabe, até mesmo o reconhecimento de que Ele é o Filho de Deus e o desejo de segui-lo pelas estradas da vida? Qual é o nosso interesse?
Oração Final
Pai Santo, que o amor a Ti, acima de todas as coisas, que se concretiza no cuidado com os irmãos, desde os mais fracos e pobres, seja o real motivo de nosso desejo de nos aproximar e seguir o Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Como foi seu momento de oração?
Que mensagem ficou em seu coração? Deixe seus comentários.