meu dia em oração
Jesus ensina o respeito às leis humanas de convivência
Ezequiel recebe do Senhor a missão de conscientizar os companheiros de exílio sobre o pecado, o castigo, a esperança e o perdão do Senhor. Lemos hoje a introdução da visão do Profeta, recheada de imagens grandiosas e terríveis de animais e nuvens de fogo.
1ª Leitura
No dia cinco do mês, no ano cinco do exílio do rei Jeconias, a palavra de Javé foi dirigida ao sacerdote Ezequiel, filho de Buzi, no país dos caldeus, às margens do rio Cobar. Aí Javé colocou a mão sobre ele. Eu vi o seguinte: Do lado norte soprava um forte vento. Foi então que eu vi uma grande nuvem e um turbilhão de fogo. Havia claridade em torno da nuvem e, no centro, um brilho faiscante, bem no meio do fogo. Do meio da nuvem surgiu algo parecido com quatro animais, e cada um lembrava também uma forma humana. O barulho de suas asas, que eu escutei, parecia o estrondo de águas torrenciais, como a voz do Todo-poderoso. Quando se moviam, ouvia-se um barulho como que de tempestade, como de acampamento. E quando paravam, abaixavam as asas. Ouviu-se um barulho. Por cima da cúpula que ficava sobre as cabeças dos animais havia algo parecido com uma pedra de safira, em forma de trono; e nele, bem no alto, algo parecido com um ser humano. Vi em volta dele uma coisa como brilho faiscante, parecendo fogo, bem junto dele. Daquilo que parecia ser a cintura para cima, e também para baixo, havia algo brilhante como fogo, em toda a volta. Esse brilho em torno dele parecia o arco-íris, que aparece nas nuvens em dia de chuva. Era a aparência visível da glória de Javé. Quando vi, caí imediatamente com o rosto no chão, e ouvi a voz de alguém que falava comigo. (Ez 1,2-5.24-28)
Salmo ou Hino
Aleluia! Louvem ao Senhor nas alturas. Louvem-no todos os anjos! Reis da terra e povos todos, príncipes e juízes da terra, jovens e também as donzelas, os velhos com as crianças! A majestade dele está além da terra e do céu, e ele reforça o vigor do seu povo! Louvor de todos os seus fiéis, dos filhos de Israel, seu povo íntimo. Aleluia! (Sl 148,1-2.11-14)
Evangelho do dia
Quando os discípulos estavam reunidos na Galileia, Jesus disse para eles: «O Filho do Homem vai ser entregue na mão dos homens. Eles o matarão, mas no terceiro dia ele ressuscitará.» E os discípulos ficaram muito tristes. Quando chegaram a Cafarnaum, os fiscais do imposto do Templo foram a Pedro, e perguntaram: «O mestre de vocês não paga o imposto do Templo?» Pedro respondeu: «Paga, sim.» Ao entrar em casa, Jesus adiantou-se, e perguntou: «O que é que você acha, Simão? De quem os reis da terra recebem taxas ou impostos: dos filhos ou dos estrangeiros?» Pedro respondeu: «Dos estrangeiros!» Então Jesus disse: «Isso quer dizer que os filhos não precisam pagar. Mas, para não provocar escândalo, vá ao mar, e jogue o anzol. Na boca do primeiro peixe que você pegar, vai encontrar o dinheiro para pagar o imposto. Pegue-o, e pague por mim e por você.» (Mt 17,22-27)
Vivendo a Palavra
Pela segunda vez Jesus anuncia aos discípulos sua morte e ressurreição. E deixa seu testemunho sutil: para não provocar escândalo, Ele se submete à lei e paga o imposto do Templo, mesmo considerando-se isento, por ser um Filho de Israel e não um estrangeiro. É fundamental para a comunidade que todos respeitem as normas humanas de convivência.
Oração Final
Pai Santo, tu nos colocaste no seio de uma comunidade. Concede-nos também, Pai querido, sermos nela testemunhas de tua Misericórdia, reconhecendo cada ser humano como filho do Teu Amor e, por isto, nosso irmão. Assim viveu e nos ensinou o Cristo Jesus, teu Filho que se fez humano como nós e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Como foi seu momento de oração?
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