meu dia em oração
Guarda-me, Deus, pois eu me abrigo em Ti
A palavra de esperança na ressurreição proclamada por Paulo causa divisão no Sinédrio entre saduceus e fariseus, e obriga a transferência do seu julgamento para Roma. Mas Paulo é confortado pelo Espírito que o anima e encoraja a testemunhar Jesus Cristo também na grande capital do Império.
1ª Leitura
No dia seguinte, querendo saber com certeza por que Paulo estava sendo acusado pelos judeus, o tribuno o soltou e mandou reunir os chefes dos sacerdotes e todo o Sinédrio. Depois, fez Paulo descer e o apresentou perante eles. A seguir, sabendo que uma parte dos presentes eram saduceus e a outra parte eram fariseus, Paulo exclamou no Sinédrio: «Irmãos, eu sou fariseu e filho de fariseus. É por nossa esperança, a ressurreição dos mortos, que estou sendo julgado.» Apenas falou isso, armou-se um conflito entre fariseus e saduceus, e a assembleia se dividiu. De fato, os saduceus dizem que não há ressurreição, nem anjo, nem espírito, enquanto os fariseus sustentam uma coisa e outra. Levantou-se um vozerio enorme. Então, alguns doutores da Lei, do partido dos fariseus, protestavam, dizendo: «Não encontramos nenhum mal neste homem. E se um espírito ou anjo tivesse falado com ele?» E o conflito crescia cada vez mais. Receando que Paulo fosse estraçalhado por eles, o tribuno ordenou que o destacamento descesse e o tirasse do meio deles, levando-o de novo para a fortaleza. Na noite seguinte, o Senhor aproximou-se de Paulo e lhe disse: «Tenha confiança. Assim como você deu testemunho de mim em Jerusalém, é preciso que também dê testemunho em Roma.» (At 22,30;23,6-11)
Salmo ou Hino
Guarda-me, Deus, pois eu me abrigo em Ti. Eu digo ao Senhor: «Tu és o meu bem!» Os deuses e senhores da terra não me satisfazem. Senhor, meu destino está em tuas mãos. Por isso meu coração se alegra; porque não deixarás o teu fiel ver a sepultura. Tu me ensinarás o caminho da vida, cheio de alegria em tua presença e de delícias para sempre. Aleluia, aleluia, aleluia! (Sl 16,1-2a.5.7-11)
Evangelho do dia
Ouvimos hoje a parte final da ‘Oração Sacerdotal de Jesus’: «Eu não Te peço só por estes, mas também por aqueles que vão acreditar em Mim por causa da palavra deles, para que todos sejam um, como Tu, Pai, estás em Mim e Eu em Ti. E para que também eles estejam em Nós, a fim de que o mundo acredite que Tu me enviaste. Eu mesmo dei a eles a glória que Tu me deste, para que eles sejam um, como Nós somos Um. Eu neles e Tu em mim, para que sejam perfeitos na unidade, e para que o mundo reconheça que Tu me enviaste e que os amaste, como amaste a Mim. Pai, aqueles que Tu me deste, Eu quero que eles estejam comigo onde Eu estiver, para que eles contemplem a minha glória que Tu me deste, pois Me amaste antes da criação do mundo. Pai justo, o mundo não Te reconheceu, mas Eu Te reconheci. Estes também reconheceram que Tu Me enviaste. E Eu tornei o teu Nome conhecido para eles. E continuarei a torná-lo conhecido, para que o amor com que Me amaste esteja neles, e Eu mesmo esteja neles.» (Jo 17,20-26)
Vivendo a Palavra
A ‘Oração Sacerdotal de Jesus’ é um texto particularmente importante para nós, que somos daqueles que acreditam por causa da palavra das testemunhas presentes naquela última ceia em Jerusalém. Jesus pede ao Pai por nós! Sejamos agradecidos e nos esforcemos para preservar a unidade – sinal do Amor – vivida, ensinada e desejada pelo Mestre da Galiléia.
Oração Final
Pai Santo, que nos deste teu Filho Unigênito, guarda-nos junto a Ele para que contemplemos a glória que Lhe deste desde antes da criação do mundo. Que sejamos um em Ti e nele, para que o mundo conheça o Amor que tens por nós. Pelo mesmo Cristo Jesus, que Se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Como foi seu momento de oração?
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