meu dia em oração
Festa de São Domingos: Senhor, eu Te agradeço de todo o coração
No ano 1215, Domingos reuniu seis companheiros, e lhes deu, junto com a sua ‘Regra’, o hábito branco com capa e capuz de lã negra. Seriam homens pobres, humildes, sábios e austeros. Trabalho, estudo e oração litúrgica ficariam subordinados às exigências da pregação da Boa Notícia do Reino de Deus a todos os povos. Eram os Dominicanos. Demos graças ao Senhor porque eles existem.
1ª Leitura
Não és Tu, Senhor, desde o princípio, o meu Deus, o meu Santo, Aquele que não morre? Teus olhos são puros demais para ver o mal; Tu não podes contemplar a injustiça. Então, por que ficas olhando os traidores e Te calas quando um ímpio devora alguém mais justo do que ele? Tratas os homens como peixes do mar ou como répteis que não têm chefe? Ele pesca a todos com anzol, apanha-os na sua rede, recolhe-os no samburá, e ri satisfeito. Por isso, oferece um sacrifício à sua rede, incensa o samburá, pois fez com eles uma gorda pescaria e o alimento veio com fartura. E então, ele vai ficar esvaziando sua rede sem parar, massacrando as nações sem dó nem piedade? Vou ficar de guarda, em pé sobre a muralha; vou ficar espiando para perceber o que o Senhor vai me falar, para ver como vai responder à queixa que eu fiz. Então o Senhor me respondeu: «Escreva esta visão, grave com clareza em tabuinhas, para que se possa ler facilmente. É uma visão sobre um tempo determinado, fala de um prazo e não vai decepcionar. Se demorar, espere-a, pois certamente ela virá e não atrasará. Quem não é correto vai morrer, enquanto o justo viverá por sua fidelidade». (Hab 1,12-2,4)
Salmo ou Hino
Senhor, eu Te agradeço de todo o coração! Eis que o Senhor julga o mundo com justiça e governa os povos com retidão. Que o Senhor seja fortaleza para o oprimido nos tempos de angústia. Em Ti confiam os que conhecem o teu Nome, pois não abandonas os que Te procuram. Piedade, Senhor! Olha a minha aflição! Levanta-me das portas da morte, para que eu proclame os teus louvores! Que os povos sejam julgados na tua Presença! (Sl 9,8-13)
Evangelho do dia
Naquela hora, Jesus e seus discípulos foram em direção à multidão. Um homem aproximou-se de Jesus, ajoelhou-se, e disse: «Senhor, tem piedade do meu filho. Ele é epilético, e tem ataques tão fortes que muitas vezes cai no fogo ou na água. Eu o levei aos teus discípulos, mas eles não conseguiram curá-lo!» Jesus respondeu: «Gente sem Fé e pervertida! Até quando deverei ficar com vocês? Até quando terei que suportá-los? Tragam o menino aqui.» Então Jesus ordenou e o demônio saiu. Na mesma hora o menino ficou curado. Os discípulos se aproximaram de Jesus, e Lhe perguntaram em particular: «Por que nós não conseguimos expulsar o demônio?» Jesus respondeu: «É porque vocês não têm bastante Fé. Eu garanto a vocês: se vocês tiverem Fé do tamanho de uma semente de mostarda, podem dizer a esta montanha: ‘Vá daqui para lá’, e ela irá. E nada será impossível para vocês. Somente oração e jejum podem expulsar esse tipo de demônio.» (Mt 17,14-20)
Vivendo a Palavra
A Fé, ainda que pequenina como a semente da mostarda, transporta o discípulo para outra realidade, aquela onde Jesus vivia. Para o Mestre e sob a visão dessa Fé, a cura do menino se realiza naturalmente, como dom de Deus. Os discípulos, carentes ainda de Fé, viam a cura como um ‘milagre’. Ainda não sabiam que “Nada é impossível para quem crê”.
Oração Final
Pai amantíssimo, livra-nos das amarras que nos prendem às coisas materiais e impedem nossa entrada alegre e decidida no mundo encantado da Fé, que foi vivido e ensinado por Jesus de Nazaré. Dá-nos uma santa ousadia para nos entregarmos confiantes à profunda experiência que é a Presença do teu Mistério de Amor em nós. Pelo mesmo Jesus, o Cristo teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Como foi seu momento de oração?
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