meu dia em oração
Ensina-nos, Senhor, a cuidar dos irmãos, sobretudo dos mais pobres
O Autor da Carta aos Hebreus nos fala hoje do descanso em Deus – a pausa necessária, que dá sentido à caminhada. Parada para que nenhum irmão fique para trás e seja abandonado pelo caminho, mas para que todos sigamos unidos na Fé que um dia nós recebemos.
1ª Leitura
Por isso, tenhamos cuidado enquanto nos é oferecida a oportunidade para entrar no descanso de Deus. Não aconteça que alguém de vocês fique para trás! Nós também recebemos como eles uma boa notícia. Mas a mensagem que eles ouviram, de nada lhes adiantou, pois não permaneceram unidos na Fé com aqueles de quem tinham ouvido. Nós, porque acreditamos, podemos entrar nesse descanso, conforme Deus disse: «Por isso, Eu jurei na minha ira: jamais entrarão no meu descanso». Aqui se trata do descanso de Deus, depois que realizou as suas obras no princípio do mundo. Em algum lugar, a Escritura diz a respeito do sétimo dia: «E no sétimo dia Deus descansou de todas as suas obras». E, de novo, em nosso texto: «Jamais entrarão no meu descanso». Apressemo-nos, pois, para entrar nesse descanso, para que ninguém caia no mesmo tipo de desobediência. (Hb 4,1-5.11)
Salmo ou Hino
Povo meu, vou abrir minha boca em parábolas, vou expor enigmas do passado. O que nós ouvimos, nós o contaremos à geração futura: os louvores do Senhor e as maravilhas que realizou. Porque Ele estabeleceu uma Norma para Jacó e deu uma Lei para Israel: ordenou aos nossos pais que as transmitissem a seus filhos que iriam nascer. Escolheu Davi, seu servo, e o tirou do aprisco das ovelhas. Da companhia das ovelhas o tirou para apascentar Jacó, seu povo, e Israel, sua herança. (Sl 78,3.4bc.6c-8)
Evangelho do dia
Alguns dias depois de ter curado o leproso, Jesus entrou de novo na cidade de Cafarnaum. Logo se espalhou a notícia de que Jesus estava em casa. E tanta gente se reuniu aí que já não havia lugar nem na frente da casa. E Jesus anunciava a Palavra. Levaram então um paralítico, carregado por quatro homens. Mas eles não conseguiam chegar até Jesus, por causa da multidão. Então fizeram um buraco no teto, bem em cima do lugar onde Jesus estava, e pela abertura desceram a cama em que o paralítico estava deitado. Vendo a Fé que eles tinham, Jesus disse ao paralítico: «Filho, os seus pecados estão perdoados.» Ora, alguns doutores da Lei estavam aí sentados, e começaram a pensar: «Por que este Homem fala assim? Ele está blasfemando! Ninguém pode perdoar pecados, porque só Deus tem poder para isso!» Jesus logo percebeu o que eles estavam pensando no seu íntimo, e disse: «Por que vocês pensam assim? O que é mais fácil dizer ao paralítico: ‘Os seus pecados estão perdoados’, ou dizer: ‘Levante-se, pegue a sua cama e ande?’ Pois bem, para que vocês saibam que o Filho do Homem tem poder na terra para perdoar pecados, – disse Jesus ao paralítico – Eu ordeno a você: Levante-se, pegue a sua cama e vá para casa.» O paralítico então se levantou e, carregando a sua cama, saiu diante de todos. E todos ficaram muito admirados e louvaram a Deus dizendo: «Nunca vimos uma coisa assim!» (Mc 2,1-12)
Vivendo a Palavra
A nossa Fé é posta à prova: para nós, hoje, o que seria mais fácil dizer a um irmão doente: ‘Os seus pecados estão perdoados’, ou ‘Levante-se, pegue a sua cama e ande?’ Jesus delegou-nos como discípulos missionários de sua Igreja, o poder de perdoar e de curar. «Vocês farão obras maiores do que essa!» Precisamos acreditar e ousar, para que brilhe em nós e através de nós a Luz que não é nossa: é a Luz do Cristo.
Oração Final
Pai querido, sabemos que Tu és a Origem e a Fonte da Luz e da Fraternidade. Dá-nos o dom do encantamento pelo Cristo, o mesmo ardor que o povo sentiu diante de Jesus de Nazaré, quando curou aquele paralítico. E nos ensina também, amado Pai, o cuidado com os irmãos, de modo especial com os excluídos pela pobreza, a doença e os preconceitos. Pelo mesmo Jesus Cristo, nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Como foi seu momento de oração?
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