meu dia em oração
Ensina-nos, amado Pai, gratidão, respeito e cuidado com a Natureza
A história de José, contada no Gênesis, mostra que os caminhos de Deus nem sempre são compreensíveis para nós. Os filhos de Israel, vendendo o irmão, e a sua sobrevivência plena de sucesso no Egito, prefiguram a traição contra Jesus de Nazaré – que se tornou caminho para a nossa libertação.
1ª Leitura
José era o preferido de Israel, porque era o filho de sua velhice e, por isso, mandou fazer para ele uma túnica de mangas longas. Seus irmãos perceberam que o pai o preferia aos outros filhos. Por isso, ficaram com raiva, e não falavam amigavelmente com ele. Os irmãos de José foram apascentar o rebanho de seu pai em Siquém. Então José foi à procura de seus irmãos e os encontrou em Dotain. Os irmãos o viram de longe e, antes que se aproximasse, começaram a planejar a morte dele. Disseram entre si: «Aí vem o sonhador! Vamos matá-lo e jogá-lo num poço. Diremos que um animal feroz o devorou. Veremos, então, para que servem seus sonhos». Rúben ouviu isso e procurou salvar José das mãos deles. Rúben disse: «Não vamos matá-lo». E continuou: «Não derramem sangue. Joguem o rapaz nesse poço do deserto, mas não levantem a mão contra ele». Rúben pretendia salvar José das mãos deles e devolvê-lo ao pai. Quando José chegou ao lugar onde estavam seus irmãos, eles lhe arrancaram a túnica de mangas longas, o agarraram e o jogaram dentro de um poço vazio, onde não havia água. Depois, sentaram-se para comer. Levantando os olhos, viram uma caravana de ismaelitas que vinha de Galaad. Seus camelos estavam carregados de especiarias, bálsamo e resina, que levavam para o Egito. Então Judá falou a seus irmãos: «Que vamos ganhar matando nosso irmão e escondendo o crime? Vamos vendê-lo aos ismaelitas, mas não levantemos a mão contra ele, pois afinal ele é nosso irmão, da mesma carne que nós». Os irmãos concordaram. Quando passaram alguns mercadores madianitas, estes retiraram José do poço, e depois venderam José aos ismaelitas por vinte moedas de prata, e estes o levaram para o Egito. (Gn 37,3-4.12-13a.17b-28)
Salmo ou Hino
Recordem as maravilhas que Ele fez. Ele chamou a fome sobre a terra. Tinha mandado um homem à sua frente: José, vendido como escravo. Com grilhões lhe afligiram os pés e ferros no pescoço, até que se cumpriu sua predição, e a Palavra do Senhor lhe deu crédito. O rei mandou soltá-lo, e o constituiu senhor da sua casa e de todos os seus bens (Sl 105,5a.16-21)
Evangelho do dia
Jesus conversava com seus discípulos. «Escutem essa outra parábola: Certo proprietário plantou uma vinha, cercou-a, fez um tanque para pisar a uva, e construiu uma torre de guarda. Depois arrendou a vinha para alguns agricultores, e viajou para o estrangeiro. Quando chegou o tempo da colheita, o proprietário mandou seus empregados aos agricultores para receber os frutos. Os agricultores, porém, agarraram os empregados, bateram num, mataram outro, e apedrejaram o terceiro. O proprietário mandou de novo outros empregados, em maior número que os primeiros. Mas eles os trataram da mesma forma. Finalmente, o proprietário enviou-lhes o seu próprio filho, pensando: ‘Eles vão respeitar o meu filho’. Os agricultores, porém, ao verem o filho, pensaram: ‘Esse é o herdeiro. Venham, vamos matá-lo, e tomar posse da sua herança’. Então agarraram o filho, o jogaram para fora da vinha, e o mataram. Pois bem: quando o dono da vinha voltar, o que irá fazer com esses agricultores?» Os chefes dos sacerdotes e os anciãos do povo responderam: «É claro que mandará matar de modo violento esses perversos, e arrendará a vinha a outros agricultores, que lhe entregarão os frutos no tempo certo.» Então Jesus disse a eles: «Vocês nunca leram na Escritura: ‘A pedra que os construtores deixaram de lado tornou-se a pedra mais importante; isso foi feito pelo Senhor, e é admirável aos nossos olhos’? Por isso Eu lhes afirmo: o Reino de Deus será tirado de vocês, e será entregue a uma nação que produzirá seus frutos.» Os chefes dos sacerdotes e os fariseus ouviram as parábolas de Jesus, e compreenderam que estava falando deles. Procuraram prender Jesus, mas ficaram com medo das multidões, pois elas consideravam Jesus um profeta. (Mt 21,33-43.45-46)
Vivendo a Palavra
Os agricultores da parábola entraram na lavoura já preparada e não cumpriram seu compromisso. Também nós chegamos a esta terra encantada, já pronta para nos acolher. Nossa obrigação é conservar a natureza para os que vierem depois de nós, e viver fraternalmente com os irmãos. Nós somos ingratos, parecidos com aqueles agricultores, ou estamos fazendo a nossa parte?
Oração Final
Pai Santo, infunde em nós profunda gratidão pelo mundo que preparaste para nos acolher e pelos irmãos que colocaste perto de nós. Dá-nos também, amado Pai, o dom de ser cuidadosos com a natureza e compassivos com os companheiros de jornada, seguindo o Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo.
Como foi seu momento de oração?
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