meu dia em oração
Dia de São João Maria Vianney: rezemos na intenção dos sacerdotes
São João Maria Vianney, o Santo Cura D’Ars, nasceu na França em 1786 e faleceu em 1859. No princípio enfrentou muitas dificuldades com os estudos, não conseguindo, acompanhar as turmasdo seminário. O pároco de sua paróquia porém, encarregou-se de prepará-lo para a vida sacerdotal. Ordenado sacerdote, exerceu seu ministério, na pequena aldeia de Ars, por mais de 40 anos. Dedicava horas no atendimento às confissões. O papa Pio 11 o canonizou e o proclamou “patrono dos párocos”. Esta memória nos convida a sermos atenciosos e solidários com os dirigentes de nossas comunidades.
1ª Leitura
o Senhor falou a Moisés no deserto de Farã, dizendo: 2“Envia alguns homens para explorar a terra de Canaã, que vou dar aos filhos de Israel. Enviarás um homem de cada tribo, e que todos sejam chefes”. 25Ao fim de quarenta dias, eles voltaram do reconhecimento do país 26e apresentaram-se a Moisés, a Aarão e a toda a comunidade dos filhos de Israel, em Cades, no deserto de Farã. E, falando a eles e a toda a comunidade, mostraram os frutos da terra 27e fizeram a sua narração, dizendo: “Entramos no país ao qual nos enviastes, que de fato é uma terra onde corre leite e mel, como se pode reconhecer por estes frutos. 28Porém, os habitantes são fortíssimos, e as cidades, grandes e fortificadas. Vimos lá descendentes de Enac; 29os amalecitas vivem no deserto do Negueb; os hititas, jebuseus e amorreus, nas montanhas; mas os cananeus, na costa marítima e ao longo do Jordão”. 30Entretanto Caleb, para acalmar o povo revoltado, que se levantava contra Moisés, disse: “Subamos e conquistemos a terra, pois somos capazes de fazê-lo”. 31Mas os homens que tinham ido com ele disseram: “Não podemos enfrentar esse povo, porque é mais forte do que nós”. 32E, diante dos filhos de Israel, começaram a difamar a terra que haviam explorado, dizendo: “A terra que fomos explorar é uma terra que devora os seus habitantes: o povo que aí vimos é de estatura extraordinária. 33Lá vimos gigantes, filhos de Enac, da raça dos gigantes; comparados com eles, parecíamos gafanhotos”. 14,1Então, toda a comunidade começou a gritar e passou aquela noite chorando. 26O Senhor falou a Moisés e Aarão e disse: 27“Até quando vai murmurar contra mim esta comunidade perversa? Eu ouvi as queixas dos filhos de Israel. 28Dize-lhes, pois: ‘Por minha vida, diz o Senhor, juro que vos farei assim como vos ouvi dizer! 29Neste deserto ficarão estendidos os vossos cadáveres. Todos vós que fostes recenseados, da idade de vinte anos para cima, e que murmurastes contra mim 30não entrareis na terra na qual jurei, com mão levantada, fazer-vos habitar, exceto Caleb, filho de Jefoné, e Josué, filho de Num. 34Carregareis vossa culpa durante quarenta anos, que correspondem aos quarenta dias em que explorastes a terra, isto é, um ano para cada dia; e experimentareis a minha vingança. 35Eu, o Senhor, assim como disse, assim o farei com toda essa comunidade perversa, que se insurgiu contra mim: nesta solidão será consumida e morrerá’”. – Palavra do Senhor.(Nm13,1-2.25-14,1.26-30.34-35)
Salmo ou Hino
Lembrai-vos de nós, ó Senhor, segundo o amor para com vosso povo! Pecamos como outrora nossos pais, praticamos a maldade e fomos ímpios; no Egito nossos pais não se importaram com os vossos admiráveis grandes feitos. Mas bem depressa esqueceram suas obras, não confiaram nos projetos do Senhor. No deserto deram largas à cobiça, na solidão eles tentaram o Senhor. Esqueceram-se do Deus que os salvara, que fizera maravilhas no Egito; no país de Cam fez tantas obras admiráveis, no mar Vermelho, tantas coisas assombrosas. Até pensava em acabar com sua raça, não se tivesse Moisés, o seu eleito, interposto, intercedendo junto a ele para impedir que sua ira os destruísse. – Sl105(106).
Evangelho do dia
Jesus retirou-se para a região de Tiro e Sidônia. 22Eis que uma mulher cananeia, vindo daquela região, pôs-se a gritar: “Senhor, filho de Davi, tem piedade de mim: minha filha está cruelmente atormentada por um demônio!” 23Mas Jesus não lhe respondeu palavra alguma. Então, seus discípulos aproximaram-se e lhe pediram: “Manda embora essa mulher, pois ela vem gritando atrás de nós”. 24Jesus respondeu: “Eu fui enviado somente às ovelhas perdidas da casa de Israel”. 25Mas a mulher, aproximando-se, prostrou-se diante de Jesus e começou a implorar: “Senhor, socorre-me!” 26Jesus lhe disse: “Não fica bem tirar o pão dos filhos para jogá-lo aos cachorrinhos”. 27A mulher insistiu: “É verdade, Senhor; mas os cachorrinhos também comem as migalhas que caem da mesa de seus donos!” 28Diante disso, Jesus lhe disse: “Mulher, grande é a tua fé! Seja feito como tu queres!” E, desde aquele momento, sua filha ficou curada. (Mt15,21-28)
Vivendo a Palavra
Admirável é a fé da mulher cananeia. É Jesus quem o reconhece e proclama em voz alta: “Mulher, é grande a sua fé”. Na verdade, Jesus se havia retirado para essa região estrangeira e pagã a fim de espairecer um pouco, já que tinha tido anteriormente uma desgastante audiência com os doutores da Lei e os fariseus sobre a questão do que é puro ou impuro. Ao ouvir os rogos da mulher para libertar sua filha, Jesus parece não querer dar-lhe ouvidos. Seus apóstolos intercedem: “Atende-a”. Pelo diálogo forte entabulado com a mulher, ficamos com a impressão de que Jesus queria testar a qualidade de sua fé. Logo veio a comprovação de que se tratava de fé profunda. Por isso, o milagre se deu em benefício da mãe, atendendo sua súplica, e da filha, libertando-a.
Oração Final
Senhor, dá-nos força e o discernimento para cultivarmos nossa fé. Assim como fizeste à mulher cananéia, liberta-nos de todo o mal. Amém.
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