meu dia em oração
Deus nos deu espírito de amor e sabedoria para anunciar a Palavra
A segunda carta de Paulo a Timóteo que hoje começamos a ler, é digna de ser ouvida e saboreada como se fosse endereçada a cada um de nós. O Apóstolo é delicado e paternal para transmitir a doutrina do Reino de Deus anunciada por Jesus de Nazaré.
1ª Leitura
Paulo, apóstolo de Jesus Cristo por vontade de Deus, para anunciar a promessa da vida em Jesus Cristo, ao amado filho Timóteo: graça, misericórdia e paz da parte de Deus Pai e de Jesus Cristo nosso Senhor. Agradeço a Deus, a quem sirvo com consciência limpa como os meus antepassados, enquanto me recordo sempre de você em minhas orações, noite e dia. Por esse motivo, o convido a reavivar o dom de Deus que está em você pela imposição de minhas mãos. De fato, Deus não nos deu um espírito de medo, mas um espírito de força, de amor e de sabedoria. Não se envergonhe, portanto, de dar testemunho de nosso Senhor, nem de mim, seu prisioneiro; pelo contrário, participe do meu sofrimento pelo Evangelho, confiando no poder de Deus. Ele nos salvou e nos chamou com uma vocação santa, não por causa de nossas obras, mas conforme seu próprio Projeto e Graça. Esta Graça nos foi concedida em Jesus Cristo desde a eternidade, mas somente agora foi revelada pela aparição de nosso Salvador Jesus Cristo. Ele não só venceu a morte, mas também fez brilhar a Vida e a Imortalidade por meio do Evangelho, do qual eu fui constituído anunciador, apóstolo e mestre. Esta é a causa dos males que estou sofrendo. Todavia, não me envergonho, porque sei em Quem depositei a minha fé, e estou certo de que Ele tem poder para guardar o meu depósito até aquele Dia. (2Tm 1,1-3.6-12)
Salmo ou Hino
Para Ti eu levanto os meus olhos, para Ti, que habitas no céu. Como os olhos dos escravos, fixos nas mãos do seu senhor, e como os olhos da escrava, fixos nas mãos da sua senhora, assim estão os nossos olhos fixos em Deus, até que se compadeça de nós. Compaixão, Senhor! Tem compaixão de nós, porque estamos fartos de desprezo! Nossa vida está farta do sarcasmo dos satisfeitos e do desprezo dos soberbos. (Sl 123,1-2)
Evangelho do dia
Os saduceus afirmam que não existe ressurreição. Alguns deles foram até Jesus, e lhe propuseram este caso: «Mestre, Moisés escreveu para nós: ‘Se alguém morrer, e deixar a esposa sem filho, o irmão desse homem deve casar-se com a viúva, a fim de que possam ter filhos em nome do irmão que morreu’. Ora, havia sete irmãos: o primeiro casou-se, e morreu sem ter filhos. O segundo casou-se com a viúva, e morreu sem ter filhos. A mesma coisa aconteceu com o terceiro. E nenhum dos sete teve filhos. Por último, morreu também a mulher. Na ressurreição, quando eles ressuscitarem, de quem ela será? Todos os sete se casaram com ela!» Jesus respondeu: «Vocês estão enganados, porque não conhecem as Escrituras nem o poder de Deus. Com efeito, quando os mortos ressuscitarem, os homens e as mulheres não se casarão, pois serão como os anjos do Céu. E, quanto ao fato de que os mortos vão ressuscitar, vocês não leram, no livro de Moisés, a passagem da sarça ardente? Deus falou a Moisés: ‘Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó’. Ora, Ele não é Deus de mortos, mas de vivos! Vocês estão muito enganados.» (Mc 12,18-27)
Vivendo a Palavra
De um lado, os saduceus: dissimulados, incrédulos, armando ciladas para apanhar o Profeta. Do outro lado, Jesus: puro, manso, humilde e com o brilho nos olhos próprio de quem é a Verdade, o Caminho e a Vida. Dessa fonte de água viva, hoje nos alimentamos com a certeza de que o nosso Pai é Deus de vivos e não de mortos.
Oração Final
Pai amado, Tu que és Deus de vivos, dá-nos o discernimento de que precisamos para conviver maravilhados, alegres e agradecidos com o mistério de nossa própria morte, olhando-a, cheios de confiança, como passagem para a Vida Plena em teu Reino, resgatada não por nossos méritos, mas pelo Cristo, teu Filho que se fez nosso Irmão em Jesus de Nazaré – Ele, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Como foi seu momento de oração?
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