meu dia em oração
Debaixo do céu há tempo certo para cada coisa
No texto do Eclesiastes, sempre lembrado, somos levados a perceber que tudo neste mundo passa. Há tempo para que cada ação se realize. Mas é importante o pensamento final: Deus está no início, no meio e no fim. Ele mesmo coloca em nosso coração o sentido da eternidade. Cabe a cada um de nós seguir essa intuição: fazer a coisa correta no tempo certo.
1ª Leitura
Debaixo do céu há momento para tudo, e tempo certo para cada coisa: Tempo para nascer e tempo para morrer. Tempo para plantar e tempo para arrancar a planta. Tempo para matar e tempo para curar. Tempo para destruir e tempo para construir. Tempo para chorar e tempo para rir. Tempo para gemer e tempo para bailar. Tempo para atirar pedras e tempo para recolher pedras. Tempo para abraçar e tempo para se separar. Tempo para procurar e tempo para perder. Tempo para guardar e tempo para jogar fora. Tempo para rasgar e tempo para costurar. Tempo para calar e tempo para falar. Tempo para amar e tempo para odiar. Tempo para a guerra e tempo para a paz. Que proveito o trabalhador tira de sua fadiga? Observei a tarefa que Deus entregou aos homens, para com ela se ocuparem: tudo o que Ele fez é apropriado para cada tempo. Também colocou o senso da eternidade no coração do homem, mas sem que o homem possa compreender a obra que Deus realiza do começo até o fim. (Ecl 3,1-11)
Salmo ou Hino
Seja bendito Senhor, o meu rochedo, que adestra minhas mãos para a batalha. Senhor, o que é o homem para que o conheças, o filho de um mortal, para que o leves em conta? O homem é como sopro, e seus dias como sombra que passa. Ó Deus, eu cantarei para Ti um cântico novo. Sejam nossos filhos como plantas, crescidos desde a adolescência. Nossas filhas sejam colunas talhadas, estruturas de um templo. Nossos celeiros estejam repletos de frutos de toda espécie. Feliz o povo cujo Deus é o Senhor! (Sl 144,1-4)
Evangelho do dia
Certo dia, Jesus estava rezando num lugar retirado, e os discípulos estavam com Ele. Então Jesus perguntou: «Quem dizem as multidões que Eu sou?» Eles responderam: «Alguns dizem que Tu és João Batista; outros, que és Elias; mas outros acham que Tu és algum dos antigos profetas que ressuscitou.» Jesus perguntou: «E vocês, quem dizem que Eu sou?» Pedro respondeu: «O Messias de Deus.» Então Jesus proibiu severamente que eles contassem isso a alguém. E acrescentou: «O Filho do Homem deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos chefes dos sacerdotes e doutores da Lei, deve ser morto, e ressuscitar no terceiro dia.» (Lc 9,18-22)
Vivendo a Palavra
A pergunta é inevitável: para nós, quem é Jesus? Se ‘debaixo do céu há tempo para tudo’, quantos momentos nós temos dedicado para mergulhar no Mistério do nosso Irmão Maior e amado Mestre? Escondido sob qual aparência nós O encontramos hoje, pelos caminhos da vida? Nós somos capazes de reconhecê-Lo em nosso irmão sofredor e de nos tornarmos para ele o seu próximo?
Oração Final
Pai que adoramos, leva-nos até ‘o lugar retirado’ onde está Jesus e nos permite compartilhar com seus discípulos do momento íntimo de sua Oração de Filho Unigênito. Ensina-nos a acolher a tua Palavra Criadora com a mesma simplicidade com que Ela foi revelada em Jesus, o Cristo teu Filho que se fez nosso Irmão, e contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo.
Como foi seu momento de oração?
Que mensagem ficou em seu coração? Deixe seus comentários.