meu dia em oração
Dá-nos força, amado Pai, para segui-Lo pelos caminhos desta vida
Ana, mulher de Elcana, era estéril. A leitura de hoje mostra como o Senhor Se faz presente na sua vida: ela concebe um filho – e nasce Samuel, figura singular na história da salvação. O Salmo expressa a gratidão de Ana ao Senhor. (Sua oração lembra o ‘Magnificat’, vivido séculos depois por Maria.)
1ª Leitura
Após terem comido e bebido em Silo, Ana se levantou e se apresentou diante do Senhor. O sacerdote Eli estava sentado em sua cadeira junto à porta do santuário do Senhor. Cheia de amargura, Ana rezou ao Senhor, chorou muito, e fez uma promessa: «Senhor dos exércitos, se quiseres dar atenção à miséria da tua serva e Te lembrares de mim e lhe deres um filho homem, então eu o consagrarei ao Senhor por todos os dias de sua vida, e a navalha não passará sobre a cabeça dele». Como Ana continuasse rezando, Eli observava os lábios dela. Ana apenas murmurava: seus lábios se moviam, mas não dava para ouvir o que ela dizia. Por isso, Eli pensou que ela estivesse embriagada. Então Eli perguntou: «Até quando você vai ficar embriagada? Acabe primeiro com essa bebedeira!» Ana, porém, respondeu: «Não, meu senhor. Eu sou uma mulher que sofre; não bebi vinho, nem bebida forte. Eu estava apenas me desafogando diante do Senhor. Não pense que esta sua serva seja vadia. Falei até agora, porque estou muito triste e aflita». Então lhe disse Eli: «Vá em paz. Que o Deus de Israel conceda o que você Lhe pediu». Ana respondeu: «Que esta sua serva possa encontrar sempre o seu favor». Ana foi embora, comeu, e já não parecia a mesma de antes. Levantaram-se de madrugada, adoraram ao Senhor e voltaram para casa. Chegando a Ramá, Elcana se uniu à sua mulher Ana, e o Senhor se lembrou dela. Ana ficou grávida e, no tempo certo, deu à luz um filho, e lhe deu o nome de Samuel, dizendo: «Eu o pedi ao Senhor». (1Sm 1,9-20)
Salmo ou Hino
Então Ana rezou esta oração: «Meu coração se alegra com o Senhor, em Deus me sinto cheia de força. Agora, que eu possa responder aos meus inimigos, pois sinto tua salvação. O arco dos poderosos é quebrado, e os fracos são fortalecidos. O Senhor faz morrer e faz viver. Ele ergue da poeira o fraco, fazendo-o sentar-se com príncipes e herdar um trono glorioso.» (1Sm 2,1.4-2,6-8)
Evangelho do dia
Jesus e seus primeiros discípulos entraram em Cafarnaum. No sábado, Jesus foi à sinagoga e começou a ensinar. As pessoas ficavam admiradas com o seu ensinamento, porque Jesus ensinava como quem tem autoridade e não como os doutores da Lei. Nesse momento, estava na sinagoga um homem possuído por um espírito mau, que começou a gritar: «Que queres de nós, Jesus Nazareno? Vieste para destruir-nos? Eu sei quem Tu és: Tu és o Santo de Deus!» Jesus ameaçou o espírito mau: «Cale-se, e saia dele!» Então o espírito mau sacudiu o homem com violência, deu um grande grito e saiu dele. Todos ficaram muito espantados e perguntavam uns aos outros: «O que é isso? Um ensinamento novo, dado com autoridade… Ele manda até nos espíritos maus e eles obedecem!» E a fama de Jesus logo se espalhou por toda parte, em toda a redondeza da Galileia. (Mc 1,21b-28)
Vivendo a Palavra
Os ensinamentos de Jesus, seguidos de sinais – como a libertação de maus espíritos que vimos no texto de hoje – nos deixam admirados até hoje. A nós, sua Igreja neste século, Ele deixou a missão de continuar sua obra – anunciar o Reino do Pai, que está bem próximo: o Reino está dentro de nós!
Oração Final
A autoridade de Jesus de Nazaré emanava da coerência entre a sua palavra e a sua vida. Ele não só anunciava o Reino de Amor, como já O vivia em sua realidade – na fraternidade com os companheiros e na compaixão com os sofredores. Dá-nos força, amado Pai, para segui-Lo pelos caminhos desta vida, nós Te pedimos pelo mesmo Cristo Jesus, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Como foi seu momento de oração?
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