meu dia em oração
A colheita é grande. Os trabalhadores, poucos.
Lemos hoje uma passagem rica em simbolismo da tradição hebraica: Jacó, a caminho do encontro com o irmão Esaú, luta e vence ‘um homem’. Este o marca com um sinal na coxa, abençoa-o e lhe dá o nome de Israel, que será o nome do seu povo.
Salmo ou Hino
Escuta, Senhor, o meu clamor. Ainda que me sondes e examines o coração, malícia nenhuma encontrarás em mim. Inclina teu ouvido, ouve a minha palavra, manifesta a maravilha do teu amor. Guarda-me como a pupila dos olhos, esconde-me à sombra de tuas asas, Quanto a mim, com justiça verei a tua face; eu me saciarei com a tua imagem. (Sl 17,1-3.6-7.8b.15)
1ª Leitura
Nessa noite, Jacó se levantou, pegou suas duas mulheres, suas duas servas, seus onze filhos e atravessou o vau do Jaboc. Jacó os pegou e os fez atravessar a torrente, com tudo o que possuía. E Jacó ficou sozinho. Um homem lutou com Jacó até o despertar da aurora. Vendo que não conseguia dominá-lo, o homem tocou a coxa dele, de modo que o tendão da coxa de Jacó se deslocou enquanto lutava com ele. Então o homem disse: «Solte-me, pois a aurora está chegando». Jacó respondeu: «Não o soltarei, enquanto você não me abençoar». O homem lhe perguntou: «Qual é o seu nome?» Ele respondeu: «Jacó». O homem continuou: «Você já não se chamará Jacó, mas Israel, porque você lutou com Deus e com homens, e você venceu». Jacó lhe perguntou: «Diga-me o seu nome». Mas ele respondeu: «Por que você quer saber o meu nome?» E aí mesmo o abençoou. Jacó deu a esse lugar o nome de Fanuel, dizendo: «Eu vi Deus face a face e continuei vivo». Ao nascer do sol, Jacó atravessou Fanuel e mancava por causa da coxa. Por isso, até hoje os israelitas não comem o nervo ciático, que está na articulação da coxa: é porque aquele homem feriu Jacó na articulação da coxa, no nervo ciático. (Gn 32,23-33)
Evangelho do dia
Quando já tinham saído os dois cegos, levaram a Jesus um mudo que estava possuído pelo demônio. Quando o demônio foi expulso, o mudo falou, e as multidões ficaram admiradas, e diziam: «Nunca se viu uma coisa assim em Israel.» Mas os fariseus diziam: «É pelo príncipe dos demônios que ele expulsa os demônios.» Jesus percorria todas as cidades e povoados, ensinando em suas sinagogas, pregando a Boa Notícia do Reino, e curando todo tipo de doença e enfermidade. Vendo as multidões, Jesus teve compaixão, porque estavam cansadas e abatidas, como ovelhas que não têm pastor. Então Jesus disse a seus discípulos: «A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos! Por isso, peçam ao dono da colheita que mande trabalhadores para a colheita.» (Mt 9,32-38)
Vivendo a Palavra
Jesus liberta os oprimidos: os cegos enxergam e o mudo fala. Os demônios atuais se escondem de outro jeito, mas continuam calando e cegando a muitos homens e mulheres. Seguir Jesus é discernir os sinais dos tempos e identificar os demônios de hoje, ajudando a libertar os irmãos ‘possuídos’ por eles.
Oração Final
Pai Santo, acolhe-nos como trabalhadores na tua seara. Liberta-nos das nossas limitações – orgulho, egoísmo, preguiça e covardia –, para que sejamos mensageiros do teu Reinado de Amor, sempre alegres, livres e fraternos com os companheiros do caminho. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Como foi seu momento de oração?
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