meu dia em oração
A nossa cidadania está no Reino de Deus: «A Paz esteja com você!»
Acompanhamos a carta do apóstolo Paulo aos filipenses: ele chega às lágrimas quando pede aos irmãos que não abandonem a Jesus, especialmente no grande Mistério de sua Paixão e Morte de cruz. Com Paulo, a nossa alegria deve-se constituir em dar Glória a Deus, Pai Misericordioso, pelo Filho amado.
1ª Leitura
Irmãos, sejam meus imitadores e observem os que vivem de acordo com o modelo que vocês têm em nós. Uma coisa eu já disse muitas vezes, e agora repito com lágrimas: há muitos que são inimigos da cruz de Cristo. O fim deles é a perdição; o deus deles é o ventre, sua glória está no que é vergonhoso, e seus pensamentos, coisas da terra. A nossa cidadania, porém, está no Céu, de onde esperamos ansiosamente o Senhor Jesus Cristo como Salvador. Ele vai transformar nosso corpo miserável, tornando-o semelhante ao seu Corpo Glorioso, graças ao Poder que Ele possui de submeter a Si todas as coisas. Assim, meus queridos e saudosos irmãos, minha alegria e minha coroa, continuem firmes no Senhor, ó amados. (Fl 3,17-4,1)
Salmo ou Hino
Alegrei-me quando me disseram: «Vamos à Casa do Senhor!» Nossos passos já se detêm junto aos teus umbrais, Jerusalém! Para ela sobem as tribos, as tribos do Senhor, segundo o costume de Israel, para celebrar o Nome de Deus. Desejem a Paz para Jerusalém: «Vivam seguros os que amam você, haja Paz dentro de seus muros e segurança em seus palácios!» Por meus irmãos e meus amigos, eu digo: «A Paz esteja com você!» (Sl 122,1-5)
Evangelho do dia
Certo dia, Jesus disse aos seus discípulos: «Um homem rico tinha um administrador que foi denunciado por estar esbanjando os bens dele. Então o chamou e lhe disse: ‘O que é isso que ouço contar de você? Preste contas da sua administração, porque você não pode mais ser o meu administrador’. Então o administrador começou a refletir: ‘O senhor vai tirar de mim a administração. E o que vou fazer? Para cavar, não tenho forças; de mendigar, tenho vergonha. Ah! Já sei o que vou fazer para que, quando me afastarem da administração tenha quem me receba na própria casa’. E começou a chamar um por um os que estavam devendo ao seu senhor. Perguntou ao primeiro: ‘Quanto é que você deve ao patrão?’ Ele respondeu: ‘Cem barris de óleo!’ O administrador disse: ‘Pegue a sua conta, sente-se depressa, e escreva cinquenta’. Depois perguntou a outro: ‘E você, quanto está devendo?’ Ele respondeu: ‘Cem sacas de trigo’. O administrador disse: ‘Pegue a sua conta, e escreva oitenta’.» E o senhor elogiou o administrador desonesto, porque este agiu com esperteza. De fato, os que pertencem a este mundo são mais espertos, com a sua gente, do que aqueles que pertencem à Luz. (Lc 16,1-8)
Vivendo a Palavra
Um administrador desonesto é demitido do emprego e até na hora da despedida confirma sua ‘esperteza’ – que é reconhecida pelo patrão. Mas Jesus deixa claro que este procedimento não é o dos filhos da Luz – ele é próprio dos que pertencem ao mundo. Em minha caminhada pelas estradas desta terra abençoada, qual é o meu modelo de gerência dos bens que a vida coloca aos meus cuidados?
Oração Final
Pai, que és Fonte da Justiça e da Paz, inspira-me na administração dos bens que me emprestas para fazê-los render. Que eu cuide bem deles, saiba leva-los a frutificar, nada retendo para mim, mas que tenha desprendimento bastante para partilhar seus frutos com os irmãos, começando pelos mais necessitados, os pobres e excluídos. Por Jesus, o Cristo teu Filho que se fez meu Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Como foi seu momento de oração?
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