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Depoimentos

Vocação, intimidade e oração “Antes que te formasses dentro do ventre de tua mãe / antes que tu nascesse, te conhecia, te consagrei / para ser meu profeta entre as nações Eu te escolhi...” Com essas palavras, o compositor transformou o chamado do profeta Jeremias em música. E é assim que acontece. Ao criar os seres humanos, Deus concede dons e chama cada pessoa a uma determinada missão, seja de profeta, freira, professor, cientista, agricultor, etc. Graças a Deus, hoje eu consigo afirmar: nasci para o sacerdócio. Seminarista da Arquidiocese de Belo Horizonte, cada vez tenho mais certeza de que fui criado para ser padre, ser o rosto de Jesus Bom Pastor para o mundo, para as pessoas. A cada vivência, cada etapa cumprida e cada pessoa que gero em Deus, percebo a beleza e a fecundidade de estar conforme a vontade do Criador, de configurar-me à Cristo. Não foi sempre assim! Somente em 2008, aos 27 anos, que percebi esse chamado. Em meio a dúvidas e incertezas, ofertas e propostas, algo apontava para o altar, para o serviço, para Jesus de Nazaré. Nessa hora, a ajuda amiga do padre Domingos Sávio foi determinante. A partir de uma confissão de horas e da exposição de meus sentimentos, experimentei a misericórdia e fui preenchido por aquele Amor. De lá pra cá, muita coisa mudou. Precisei iniciar um processo diário de conversão. Cruz! Auto-enfrentamento, meditação e abertura de coração! Procurei o Seminário Arquidiocesano, fui encaminhado para uma espera de amadurecimento; estudei, engajei na pastoral de catequese e de juventude. Fiz um caminho para, em 2014, ingressar no seminário. Cursei elenco mínimo de filosofia, iniciei o curso de teologia, iniciando o quarto período. Trabalhei na paróquia Santo Inácio de Loyola e São Judas Tadeu, em Ribeirão das Neves, e agora trabalho na paróquia São João XXIII, no barreiro. Toda essa caminhada, o refinamento das ideias, a abertura e o crescimento nas diversas dimensões de formação só aconteceram pela força da oração, pela vivência dos sacramentos. Recebi da minha família a herança da oração, a certeza de que a oração é capaz de mudar todas as realidades. O Rosário, o Ofício da Imaculada Conceição e a Eucaristia diária criaram a intimidade com Deus. A questão da vocação clareou. Fatos do passado vieram à memória, evidenciando que o chamado de Deus vem desde a infância, aos dez anos, quando coroava Nossa Senhora na Igreja de Santana. Muito resumidamente, é essa a história de minha vocação. A história de um chamado que os barulhos da vida abafaram por muito tempo, mas que acabou amplificado pela graça da oração, pela beleza da misericórdia e pelo amor do Pai. Assim também ocorre com todos, com cada um que cria intimidade com Deus pelo diálogo da oração.

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SEMINARISTA EMANUEL CASTRO COSTA

Caro visitante deste site, humildemente peço um minuto de sua atenção, quero contar um pouco de minha caminhada vocacional, mas, antes desejo apresentar-me: Sou Mateus, natural de Moeda, tenho 20 anos e estou no meu primeiro ano de seminário, vivendo com meus irmãos na comunidade São João Paulo II, propedêutico. Ao perguntar-me sobre o meu chamado, sou remetido à minha infância. Lembro-me que uma de minhas brincadeiras era “celebrar missa”, além de fazer procissões com as imagens lá de casa. Por fim, entre essas e outras coisas, encantei-me pela Igreja, por Cristo, ao ponto de querer me entregar a Ele inteiramente. Tenho consciência que o sacerdócio é uma das tantas formas de se entregar ao Pai, porém, é nesse ministério que senti o olhar de Deus para a minha vida. Esse caminho de descoberta, deu-se também em comunidade, como coroinha, ministro extraordinário da sagrada comunhão e palavra, catequista, coordenador de grupos e pastorais, enfim, como humilde servidor do Evangelho vivo na sua Igreja. Ao final de meu pequeno relato, ressalto a importância dos encontros de discernimento vocacional no Seminário Arquidiocesano Coração Eucarístico de Jesus, e convido a todos aqueles que se sentem também chamados ao sacerdócio, que venham participar dos encontros, e aos que entrarão posso garantir que não haverá arrependimento, pois se a cruz é pesada não a carregamos sozinhos.

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SEMINARISTA MATEUS HENRIQUE SILVA MAIA