Nas últimas duas décadas, muitas iniciativas buscaram contribuir para fazer florescer, ainda mais, os frutos das comunidades de vida consagrada na Arquidiocese de Belo Horizonte, que contemplam uma variedade de carismas, acolhidos em ordens, congregações religiosas, novas comunidades, dentre tantas famílias de evangelizadores que dedicam, integralmente, a própria vida às obras de Deus. Frei Luiz Antônio Pinheiro, que faz parte da Ordem de Santo Agostinho (OSA) – a família dos frades agostinianos – , lembra de iniciativas concretas, vividas nas últimas duas décadas, que buscam fortalecer a vida consagrada na Arquidiocese de Belo Horizonte, a exemplo da criação do Conselho Arquidiocesano de Movimentos e Novas Comunidades (Camenc) e do Secretariado Arquidiocesano para a Vida Consagrada (Savic). “As duas instâncias fortalecem a comunhão e a articulação”, avalia frei Luiz, acrescentando que o ministério de dom Walmor inspira a vivência da sinodalidade na Arquidiocese de Belo Horizonte. “É um arcebispo com muita lucidez, visão, sentido de Igreja, que busca favorecer o que é característica da Igreja: a missão e a evangelização”, resume o religioso agostiniano.
O frei destaca a comunhão de dom Walmor com os muitos consagrados que se dedicam à evangelização na Arquidiocese de Belo Horizonte. “É um grande dinamizador”, avalia o sacerdote. Nestas duas décadas, frei Luiz sublinha que o Arcebispo insiste em ser o primeiro servidor, caminhando junto, visitando as muitas instâncias da Arquidiocese, contemplando também as frentes de trabalho que contam com a dedicação das famílias de religiosos e de religiosas – paróquias, colégios, comunidades. “É um consagrado em comunhão com os consagrados”. Dom Walmor se dedica aos muitos carismas que estão a serviço da Igreja, sublinha frei Luiz, pontuando que a vida consagrada tem um sentido bem amplo, que contempla as congregações religiosas masculinas e femininas, as sociedades de vida apostólica e as novas comunidades, dentre tantas outras ramificações.
Oração e amparo aos pobres
Outro exemplo de vida consagrada presente na Arquidiocese de Belo Horizonte é a comunidade de monjas beneditinas reunidas no Mosteiro Nossa Senhora das Graças, no bairro Vila Paris, onde peregrinos e visitantes são acolhidos fraternalmente, desde 1949. São 34 religiosas no Mosteiro Nossa Senhora das Graças, incluindo três abadessas: Madre Agnes Santos Silva, Madre emérita Estefânia Vieira e Madre emérita Maria Letícia da Silva. Duas delas receberam a Bênção Abacial das mãos de nosso arcebispo dom Walmor. Madre Maria Letícia foi abençoada no dia 27 de novembro de 2012, e Madre Agnes, em 29 de outubro de 2023.“Dom Walmor presidiu a celebração da Bênção Abacial com reverência, dedicação, fé, amor, alegria e cheio das luzes do Espírito Santo, revigorando assim toda a comunidade monástica e o povo fiel que conosco participa dos santos mistérios”, recorda Madre Maria Letícia. A Madre lembra que no interior do claustro, a ação missionaria é realizada por meio do Oficio Divino, oração litúrgica da Igreja. “A oração do Ofício Divino é feita todos os dias, com fé e amor por toda a humanidade. Rezamos em nome da Igreja para que as bênçãos do céu cheguem aos corações de todos os nossos irmãos”, observa Madre Letícia.
Recordando que as graças de Deus, que sustentam o serviço monástico, também chegam às monjas por meio do arcebispo dom Walmor, Madre Agnes Silva diz: “Nosso tão querido pastor e pai espiritual, com o seu pastoreio, conduz com amor, imensa dedicação e zelo, cada ovelha do seu rebanho, com segurança, ao Pai Eterno, através de Jesus Cristo”. E acrescenta: “Nesses 20 anos à frente de nossa Arquidiocese, dom Walmor é um testemunho vivo da vida cristã autêntica e de um episcopado vivido na simplicidade, no amor ao próximo, servindo com humildade a Deus em cada um que dele se aproxima.”
Desde sua fundação, o Mosteiro Nossa Senhora das Graças, com as suas religiosas e colaboradores, dedica-se aos mais pobres, oferecendo acolhimento a todos que buscam amparo espiritual e auxílio nas necessidades mais urgentes. “É nosso modo de viver e repassar a fé. Cada monja traz em seu coração o apelo de Deus para acolher e amar aqueles que mais necessitam de nossa ajuda”, explica Madre Letícia. “Esse trabalho de acolher o Cristo na pessoa do hóspede nos alegra muito por ser uma obra própria da vida monástica beneditina”, reforça Madre Agnes.
O Mosteiro Nossa Senhora das Graças mantém sua obra social contando com o auxílio de voluntários e oblatos. Dentre as ações está a partilha de alimentos com os que enfrentam a fome e de medicamentos para quem sofre com enfermidades. “Com as nossas pequenas contribuições diárias, nos unimos ao nosso bom pastor dom Walmor, que incansavelmente busca ajudar na promoção de uma vida mais digna e justa em nossa sociedade – que insiste em viver de modo egoísta, fechando os olhos aos irmãos que mais sofrem. Fazemos parte dessa grande barca que é a nossa Mãe Igreja e com ela queremos ajudar os irmãos a viverem em maior comunhão de fé e amor”, observam as Madres Agnes e Letícia, sublinhando ainda: “Dom Walmor é um pastor presente que sabe acolher, amar e dar uma atenção particular a cada um de seu rebanho. Nenhuma ovelha é esquecida por ele.”
Vida consagrada na Arquidiocese de Belo Horizonte
77 Congregações de religiosas femininas
39 Congregações religiosas masculinas
4 Institutos Religiosos
5 Sociedades de Vida Apostólica
3 Associações Públicas de Fiéis
5 Comunidades de Vida Apostólica
11 Institutos Seculares
24 Movimentos Apostólicos e de Espiritualidade
18 Associações, Movimentos Eclesiais e Novas Comunidades
25 Movimentos Apostólicos e de Espiritualidade
Depoimentos das madres Agnes e Letícia, OSB
O Mosteiro de Nossa Senhora das Graças possui 34 membros. Conta atualmente com três Abadessas: Madre Agnes, Madre emérita Estefânia, Madre emérita Maria Letícia. Duas delas receberam a Bênção Abacial das mãos de nosso caríssimo Arcebispo Dom Walmor. Madre Maria Letícia da Silva foi por ele abençoada no dia 27 de novembro de 2012 e Madre Agnes Alves Garcia Santos Silva em 29 de outubro de 2023.
Dom Walmor presidiu a celebração da Bênção abacial com toda reverência, dedicação, fé, amor, alegria e cheio das luzes do Espírito Santo, revigorando assim toda a comunidade monástica e o povo fiel que conosco participa dos santos mistérios. Mesmo estando no interior do claustro nossa ação missionaria passa através do Oficio Divino que é a oração litúrgica da Igreja e o fazemos todos os dias com fé e amor por toda a humanidade. Rezamos em nome da Igreja para que as bênçãos do céu cheguem aos corações de todos os nossos irmãos, mesmo aqueles que não vivem a fé em Deus, porque é Jesus Cristo que reza em nós ao Pai, no poder e ação do Espírito Santo.
É importante ter em mente que as graças de Deus também chegam até nós monjas através do nosso tão querido Pastor e pai espiritual, nosso Arcebispo Dom Walmor, que com seu pastoreio conduz com amor, imensa dedicação e zelo a cada ovelha do seu rebanho com segurança ao Pai Eterno, através de Jesus Cristo. Nesses 25 anos à frene de nossa Arquidiocese Dom Walmor foi e sempre será este testemunho vivo da vida cristã autêntica e de um episcopado vivido na simplicidade, no amor ao próximo, servindo com humildade a Deus em cada um que dele se aproxima. Para nós, monjas beneditinas, Dom Walmor é um Pai, um Pastor, um companheiro na caminhada para Deus e um amigo fiel que nos conduz sempre para os braços misericordiosos do Pai Celeste.
Desde o início de nossa fundação aqui em Belo Horizonte, ocorrida a 12 de novembro de 1949, temos nos comprometido com a população mais necessitada de nosso entorno, bem como o atendimento a quantos nos procuram para uma escuta ou aconselhamento e direção espiritual. É nosso modo de viver e repassar a fé. Cada monja traz em seu coração o apelo de Deus para acolher e amar aqueles que mais necessitam de nossa ajuda. Esta realidade do acolhimento vem desde o início do Mosteiro que, tendo à frente nossa Mãe Madre Luzia Ribeiro de Oliveira Resende, levava à frente essa obra junto aos mais pobres com muito empenho e esmero. Há um cuidado especial com os sacerdotes e religiosos quem buscam aqui um repouso para o corpo e o espírito.
Essa atuação nossa é feita de modo peculiar pelo fato de sermos o lado feminino da Igreja, monjas consagradas a Deus para amá-lo e servi-lo na pessoa dos irmãos, como o hóspede que chega ao Mosteiro. Esse trabalho de acolher o Cristo na pessoa do hóspede nos alegra muito por ser uma obra própria da vida monástica beneditina. Oferecemos também um suporte aos assistidos da Obra Social, contando com o auxílio de voluntários e oblatas. Compramos medicamentos para os mais necessitados, partilhamos alguns alimentos e cestas básicas para famílias carentes.
Com nossas pequenas contribuições diárias nos unimos ao nosso bom pastor Dom Walmor, que incansavelmente busca ajudar a todos para que tenham uma vida mais digna e justa nessa sociedade que insiste em viver de modo mais egoísta, fechando os olhos aos irmãos que mais sofrem. Fazemos parte dessa grande barca que é nossa Mãe Igreja e com ela queremos ajudar os irmãos a viverem em maior comunhão de fé e amor.
Ao nosso caríssimo Dom Walmor nossa eterna gratidão por estes anos de convivência, de amor fraterno, de alegria, de união, de comunhão e por todo o bem que ele faz por nós monjas e nosso mosteiro. Ele é um pastor muito presente que sabe acolher, amar e dar uma tenção particular a cada um de seu rebanho. Nenhuma ovelha é esquecida por ele.