Há 20 anos começava um novo ciclo na história da Igreja Particular de Belo Horizonte, com o início do ministério de seu quarto arcebispo metropolitano. Dom Walmor Oliveira de Azevedo, com o seu coração de pastor, foi nomeado para a Arquidiocese de Belo Horizonte por São João Paulo II, no dia 28 de janeiro de 2004. O início de seu ministério, sucedendo ao cardeal dom Serafim Fernandes de Araújo, foi no Mineirinho, repleto de fiéis, no dia 26 de março de 2004.
Coração baiano e mineiro
Dom Walmor nasceu na Bahia, no dia 26 de abril de 1954, na cidade de Cocos, onde viveu o despertar de sua vocação sacerdotal. Estudou no Seminário São José, em Caetité (BA) e, depois, se transferiu para o Seminário Santo Antônio, em Juiz de Fora (MG). Pouco depois de ser ordenado padre, em 9 de setembro de 1977, foi enviado à Roma, onde concluiu o seu mestrado e o doutorado. Serviu com dedicação a Igreja na Arquidiocese de Juiz de Fora até acolher a nomeação para bispo auxiliar da Arquidiocese de São Salvador, na Bahia, em 1998. Foi ordenado bispo no dia 10 de maio daquele ano. No seu Estado natal, dom Walmor passou a exercer o ministério episcopal a partir do lema inspirado no Livro do profeta Isaías: “Para curar os feridos no coração” (Is 61,1d). Foram seis anos de muito trabalho dedicado ao Povo de Deus na Capital Baiana. A sua despedida, após ser nomeado arcebispo de Belo Horizonte por São João Paulo II, emocionou fiéis de Salvador, que deixaram repleto o Santuário Mãe Rainha para a Missa de envio missionário. A Irmã Maria Áurea Dotto, que participou da celebração, disse em entrevista ao jornal Correio da Bahia que Belo Horizonte estava ganhando um arcebispo que “atrai pela eloquência, clareza e que sabe cativar as pessoas”.
O primeiro a estar a serviço
Desde o início de seu ministério na Arquidiocese de Belo Horizonte, dom Walmor abraça incansavelmente a missão de estar a serviço do Povo de Deus, reconhecendo-se o primeiro servidor da Igreja Particular com sede na Capital Mineira. No exercício do governo pastoral da Arquidiocese, três atitudes marcam o ministério do: escutar e encantar-se, aprofundar-se na história e olhar o horizonte. Ações que se entrelaçam e geram frutos no caminhar do Povo de Deus na Igreja Particular de Belo Horizonte.